top of page

INSTITUTO MULTIVERSO

Ninguém muda o mundo sozinho.

Super Indetectável

Personagem sem gênero definido que divulga informações sobre sexualidade, comportamento e saúde sexual e reprodutiva.

O Super Indetectável é um personagem sem gênero definido (masculino ou feminino) criado para divulgar informações sobre sexualidade, comportamento e saúde sexual e reprodutiva com foco na população LGBTI+. O principal objetivo é ampliar o conhecimento acerca dos temas e, com isso, fortalecer o autocuidado, levando homens, mulheres e pessoas não binárias a tomarem decisões mais conscientes.

O personagem foi desenvolvido e tem a cara do estrategista em marketing digital, especialista em sexualidade e mobilizador social, João Geraldo Netto. Atualmente, cabe a João desenvolver e divulgar o conteúdo em diferentes canais nas redes sociais. João vive com HIV desde 2003 e compartilha sua vivência com a infecção e sua vida pessoal, como uma maneira de demonstrar que existe muita vida após um diagnóstico reagente para o HIV.

Essa ferramenta é parte de uma estratégia de comunicação em saúde digital formada por canais de vídeo no YouTube, perfis no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok, grupos fechados no Facebook e WhatsApp, programas de podcast e acolhimento e orientação automatizado no mensageiro WhatsApp.

Eu sou o Super Indetectável

Redes Sociais

Chatbot no WhatsApp

O chatbot foi criado para orientar a população sobre sexualidade, HIV e outras IST, além de acolher pessoas diagnosticadas com o HIV.

Perfil no Facebook

A fanpage aborda de forma clara diversos temas que envolvem a saúde sexual e reprodutiva, assim como inovações da ciência e combate ao preconceito e discriminação.

Podcast no Spotify

O Super Indetectável mantém um podcast no Spotify onde compartilha conversas descoladas sobre saúde sexual e reprodutiva.

Design sem nome (1).png

Canal no YouTube

O canal onde são publicados vídeos abordando assuntos importantes como sexualidade, HIV e outras questões de forma séria, honesta, direta e clara, sempre com base científica.

Design sem nome.png

Perfil do Instagram

O perfil do Super Indetectável com diversas informações sobre os assuntos abordados nos vídeos.

Documentos acadêmicos (menções)

YouTubers: Potencial de contribuição na educação sexual

Este documento defende que youtubers têm potencial para atuar como educadores sexuais e disseminar informações sobre direitos sexuais e reprodutivos. Eles já educam seu público sobre esses temas de forma não formal, através de suas ações, opiniões e temas abordados. A literatura destaca o potencial de engajamento desses profissionais, principalmente em comportamentos de consumo. Este ensaio teórico contextualiza o fenômeno, fazendo conexões com referências teóricas da educomunicação, psicanálise e teoria cognitivo-comportamental.

(2020; TAVARES, Ronielisson L. J. et al)

Disputas pela significação no discurso do HIV/aids: um percurso na ciência, na literatura, na militância LGBTI e nos canais do YouTube

Este documento revisa a literatura e a história sobre a construção discursiva do HIV/aids na medicina, mídia, literatura, militância LGBTI e canais no YouTube de pessoas vivendo com HIV. O objetivo é analisar a terminologia e a luta pela significação dos termos associados à doença e ao vírus em cada período. Verifica-se que as representações iniciais da condição clínica relacionada à culpa e julgamento moral não foram totalmente superadas no discurso, apesar dos esforços científicos ao longo dos 40 anos para reduzir o estigma e a discriminação através da palavra.

(2020; SILVA, Phelipe R. et al)

A publicização do privado: narrativas de vida, 'confições' e HIV

O documento aborda a exposição de intimidades e segredos nas fronteiras entre público e privado. O objetivo é historicizar e problematizar práticas confessionais a partir de narrativas de vida, espaço biográfico e a revelação da condição sorológica positiva para o HIV. O estudo analisa relatos de pessoas soropositivas que levam a público suas experiências com o vírus por meio de videografias no YouTube. Conclui-se sobre a importância política dessa atitude, mas com algumas ressalvas.

(2021; FILHO, Robson E. S. et al)

Ativismo digital da causa soropositiva no YouTube: um estudo do canal de João Geraldo Netto

O documento trata do uso do canal de vídeos do Youtube por João Geraldo Netto, portador do vírus HIV, como espaço para ativismo da causa soropositiva. O estudo analisa a eficácia da democratização das falas e dos temas discutidos no canal, bem como as interações dos seguidores nos comentários dos vídeos selecionados. A metodologia utilizada é qualitativa e se baseia na análise de conteúdo e netnografia. O estudo é inédito e relevante, uma vez que as questões sobre soropositividade e HIV ainda são pouco discutidas na mídia comercial, analógica ou digital.

(2017; NEVES, Diogo)

Internet de HIV/aids: o poder da informação e da desinformação

Este documento analisa como as pessoas com HIV/AIDS utilizam a internet para buscar informações sobre saúde, e como isso afeta suas escolhas médicas e sua relação com o movimento social. A pesquisa mostra que a sociabilidade na internet pode reduzir o preconceito, mas há falta de espaços de acolhimento virtual. A medicalização na rede pode levar a escolhas inadequadas, mas os membros de grupos virtuais são mais motivados a aderir ao tratamento. As pessoas confiam em sites recomendados por órgãos oficiais de saúde e pesquisam antes ou depois das consultas médicas em espaços de acolhimento virtual. A internet também tem sido importante para mobilizar ativistas do HIV/AIDS. É necessário ampliar os espaços virtuais de acolhimento através de políticas públicas e incluir a formação médica sobre questões relacionadas à internet e saúde, incluindo a "terapêutica digital" e prevenção quaternária.

(2015; NETO, Alfredo de Oliveira)

Sexualidade e Aids no cotidiano escolar: o que dizem os adolescentes

Este trabalho é um desdobramento da pesquisa Jogos de imagens: Sexualidade e Aida sob o olhar de adolescentes do ensino médio do Estado do Rio de Janeiro (Faperj/ Edital- 28/2014), coordenada por Adriana Kelly Santos (Leas/IOC/Fiocruz).

(2019; SANTOS, Adriana Kelly)

40 anos depois: relatos no YouTube de comunicadores vivendo com HIV

Este trabalho aborda a luta pela representação da AIDS desde o início da epidemia até a atualidade, com a possibilidade de pessoas soropositivas compartilharem suas histórias em canais do YouTube. O estudo analisa a produção discursiva de três homens gays cisgêneros que vivem com o vírus e comunicam suas experiências em vídeos. Foram selecionados nove vídeos para análise, com base em conceitos como interdiscursividade, dialogismo, testemunho e ética do espetáculo. Os resultados mostram que as representações iniciais sobre o HIV/AIDS ainda influenciam o discurso atual, apesar das mudanças na condição crônica da doença. A construção textual em primeira pessoa nas mídias digitais inclui aspectos políticos, de entretenimento, de vigilância, de prazer e do cuidado de si na perspectiva neoliberal da saúde.

(2021; SILVA, Phelipe D. Rodrigues)

"Delicada e dedicada": representações sociais do feminino em cartazes de campanhas publicitárias do Ministério da Saúde

O trabalho aborda como os modelos de feminilidade foram construídos socialmente em diferentes períodos históricos e como isso refletiu na condição feminina, marcada por desigualdades de gênero. Os papéis sociais atribuídos às mulheres se manifestam nas formas de comunicação e produção artística. As campanhas publicitárias são importantes fontes para compreender os significados atribuídos ao feminino no Brasil, já que expressam elementos socialmente compartilhados pelos seus idealizadores. O estudo analisou 16 cartazes do Ministério da Saúde que apresentavam imagens femininas, buscando apreender as representações sociais do feminino presentes neles. Os resultados indicaram uma dualidade entre perspectivas já consolidadas de fragilidade e dedicação ao outro, e perspectivas mais recentes de autocuidado, desempenho profissional, socialização irrestrita e sexualidade autônoma. Os achados apontam para a forte relação entre as relações de gênero e as ações de saúde e a necessidade de novas investigações sobre o feminino no campo da saúde.

(2014; TERRA, Izabela Gonçalves)

bottom of page